terça-feira, abril 22, 2014

Será que estágio resolve?

    Estágio. Essa é a dúvida que está na cabeça de todo jovem que ainda estuda e que em pouco tempo, estará no mercado de trabalho. Todos perguntam se o estágio é realmente necessário e se faz diferença na vida profissional.
    Gabriela Moreno, 21 anos, é estudante de Comércio Exterior. Seu primeiro estágio foi na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), quando tinha 18 anos. Ficou dois anos na empresa e depois arrumou um outro estágio mais voltado para sua futura profissão.
    Ela garante que estágio resolve sim e que foi muito útil. “Estágio é importante para se obter conhecimento prático, vivenciar a rotina de uma empresa da área. Além  de colaborar para a inserção do estudante no mercado de trabalho.”
    Em geral, as companhias procuram estagiários que sejam dedicados no que fazem, que estejam dispostos a aprender e que tenham uma grande capacidade de comunicação. Para estudantes de jornalismo, essas três qualidades devem se ressaltar mais ainda.
    Décio Galina, diretor de redação da revista Itaú Personnalité e Audi Magazine, contou que apoia o estágio. “Acho muito importante o aluno de jornalismo ter experiência, principalmente em um jornal diário. Você ganha mais estômago em situações difíceis. Não faça estágio apenas em revista, mesmo que ela seja semanal. O tempo do jornal é outro, bem diferente.”
    Ele falou que o “pulo do gato” da editora Trip é ler a marca que a revista personalizada está pedindo. Por exemplo, se o Itaú quer como tema ‘carro’, os editores pensam: “Mas dentro de carro, o que é Personnalité?”. E o estagiário que chega com um essas ideias acaba se destacando. Décio acabou se lembrando de uma estagiária que ligou para ele logo pela manhã, propondo algumas ideias que realmente levantariam a moral da empresa. Graças a esse tipo de pessoa, proativa, há alguns anos a Trip deixou de ser fábrica de revista, para ser fábrica de conteúdo.
    “E o que acaba acontecendo é que um pedido que tinha tudo pra ser chato, acaba se salvando. Pensar de um jeito jornalístico, fazer um bom trabalho, um trabalho limpo, faz diferença”, concluiu.

Por Isabela Guimarães

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